Desde janeiro de 2010, a lavagem dos carros oficiais e de serviço do TST vem sendo feita com água de um poço artesiano localizado entre os Blocos A e B. O poço, construído com autorização da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (ADASA), tem capacidade de 20 metros cúbicos por hora.

Nos meses secos, sem chuva, é possível lavar entre 150 a 200 carros por mês. Nos meses de menor movimento, são cerca de 50 carros. A lavagem utiliza apenas água e sabão neutro, e a água utilizada vai diretamente para o esgoto. A água do poço é usada ainda para regar os jardins, irrigar a grama e lavar o prédio. O Tribunal utiliza uma média de 100 mil litros de água por dia, e na época de chuva o consumo cai consideravelmente.

De acordo com Guilherme Felipe da Silva, supervisor da Seção de Conservação da Coordenadoria de Manutenção e Projetos, já foi feito um estudo de viabilidade econômica para lavagem a seco. “Era muito mais cara do que a lavagem como fazemos aqui”, afirma. E mesmo no método convencional o TST economiza. “Encontrei estudos científicos demonstrando que são gastos 175 litros de água por carro e, entre eles, um estudo com um lava jato de São Paulo mostrou que a média de gasto é de 73,14 litros de água. Aqui no TST gasta-se de 50 a 60 litros por carro”, diz Guilherme.

(Viviane Gomes/CF Fotos: Aldo Dias)