Magistrados ganharam retratos nas galerias de presidentes e corregedores-gerais da Justiça do Trabalho

25/04/2025 - Ocorreu, nesta quarta-feira (23), a cerimônia de aposição de retratos do ministro Lelio Bentes Corrêa, nas galerias de Presidentes do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), e da ministra Dora Maria da Costa, na galeria de Corregedores-Gerais da Justiça do Trabalho. Os magistrados ocuparam os cargos no biênio 2022-2024. 

O atual presidente do TST e do CSJT, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, destacou o simbolismo da homenagem e a importância de eternizar, por meio dos retratos, trajetórias marcadas pela dedicação à Justiça do Trabalho. “Um retrato na parede não é apenas um marco no tempo, mas a imortalização de uma vida, de uma história. Representa uma passagem, um legado construído com humildade, compaixão e compromisso com o bem comum”, destacou o ministro ao lembrar a convivência com os homenageados e a parceria construída ao longo dos anos.

Em seu discurso de agradecimento, o ministro Lelio Bentes Corrêa ressaltou a honra de figurar nas galerias ao lado de colegas com quem compartilhou sua trajetória de mais de duas décadas no Tribunal. “Os resultados que alcançamos são fruto do trabalho conjunto de muitas pessoas, muitas vezes invisíveis no cotidiano, mas fundamentais na construção de uma Justiça do Trabalho mais acessível e acolhedora”.

“A sociedade precisa se reconhecer nos seus juízes, e os juízes precisam conhecer de perto a sociedade que pretende julgar. Do contrário não seremos eficientes e justos.”
                                                  Ministro Lelio Bentes Corrêa
 

O ministro também fez um balanço da gestão à frente dos órgãos, marcando conquistas como o primeiro lugar no Ranking da Transparência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2022 e 2023, a criação da política judiciária do trabalho decente e a implementação de programas voltados ao combate ao trabalho escravo e à promoção da igualdade de gênero e raça.

Entre os destaques, mencionou ainda o projeto Liderança Digital para Mulheres, que envolveu quase duas mil participantes, e as ações da Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal. “Celebramos aqui não apenas a nossa história individual, mas o compromisso coletivo com um judiciário moderno, humano e comprometido com o bem comum”, concluiu.

Marco histórico para as mulheres

Durante a solenidade, Dora Maria da Costa falou com emoção sobre seu ciclo à frente da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. Ao ter seu retrato incluído na galeria de corregedores-gerais, a magistrada destacou a importância simbólica e histórica do momento, especialmente por ter sido a primeira mulher a exercer o cargo. 

“Este marco não é apenas pessoal. Ele pertence a todas as mulheres que, como eu, sonharam com a igualdade de oportunidades e trabalharam arduamente para fortalecer a nossa Justiça do Trabalho”, enfatizou. 

Ao lembrar suas origens em Dores do Indaiá (MG), a ministra ressaltou os valores do trabalho árduo e da perseverança, aprendidos com os pais, que a acompanharam ao longo de toda sua trajetória na magistratura.

Na ocasião, Dora Maria da Costa expressou gratidão pelos colegas e servidores que a acompanharam durante o biênio 2022-2024, período em que esteve à frente da Corregedoria. Reconheceu os desafios do cargo, mas também o aprendizado e o sentimento de pertencimento construído ao lado dos presidentes e corregedores dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho, além dos magistrados auxiliares e servidores. A ministra encerrou com uma reflexão que resume sua visão: “A justiça não é um fim em si mesma, mas um meio para alcançar a paz social”.

(Sílvia Mendonça/JS)
 

Mais detalhes

Número de visualizações

271 Views

Data de Publicação

24 de abr. de 2025